Estava triste, sentia-me sozinha, sentei-me num banco a chorar, à espera que tudo se resolvesse, sem fazer nada... Era impossível levantar-me, não tinha forças, era algo demasiado doloroso: era algo que doía por dentro, algo que me consumia sem eu querer, algo sem explicação, algo incrível, talvez único. Naquele momento não me dei ao trabalho de me compreender a mim própria, de falar comigo própria e me perguntar porquê...
Era um momento meu, queria estar sozinha, mas ouve alguém que me deu a mão: senti dedos por entre os meus... Dedos esses que me faziam ficar segura de mim mesma... Os meus olhos estavam inchados e nublados de tanto chorar: não podia fazer mais nada senão limpa-los e olhar para a minha mão... Ver se era realmente verdadeiro aquilo que me fez acreditar mais uma vez em mim... Aquilo que não me deixou desistir do que eu era, aquilo que me fez limpar os olhos e ver que não estava cega.
E sim, era verdade: havia ali alguém, um alguém que eu não conhecia e no entanto me fez mudar tanta coisa: me fez sorrir, me fez sonhar...
Atribui-lhe um nome que, para mim, agora, significa algo arrepiante, algo incrível e inexplicável, sentimentos verdadeiros, certezas... Mas por outro lado medo: o medo de voltar a sofrer, voltar a sofrer pelo mesmo...
Atribui-lhe um nome que, para mim, agora, significa algo arrepiante, algo incrível e inexplicável, sentimentos verdadeiros, certezas... Mas por outro lado medo: o medo de voltar a sofrer, voltar a sofrer pelo mesmo...
O nome é amor, ninguém consegue viver sem ele, ninguém sorri sem ele, ninguém consegue controla-lo, ninguém contrói a sua felicidade sem el.
É assim, é a vida!
Quando isto mudar, já não vai haver dor, no entanto não vai haver felicidade...
Enquanto for assim, vou ter um sorriso na cara, vou esquecer o passado, viver o presente, pensar no meu futuro.