quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A nossa história contada por ti

Não falhei com o prometido. No dia e na hora combinada eu estava, feliz da vida, no fundo das escadas dela à espera de a ver... À espera de matar as saudades acumuladas dos 3 meses que haviam passado.
Vi a luz a acender entre as gotas que caíam na rua. Ela desceu e dançou com o vento que lhe batia no cabelo fazendo-a ainda mais linda do que alguma vez a vi. Ela estava diferente, parecia determinada e nem um pouco de sentimentalismo eu senti quando ela entrou no carro. Esperava que ela entrasse e imediatamente me desse um beijo (eu tinha tantas saudades dos beijos dela), mas não o fez. Tudo nela tinha mudado, menos o cheiro que durante 3 meses procurei noutras pessoas. Ao invés do esperado, ela entrou no carro e disse um mísero "olá" e nem sequer perguntou como eu estava como sempre lhe interessava. Os nossos olhares não se cruzaram. O espanto deixou-me perplexo, mas avancei com o carro.
Durante o percurso, o silêncio era esmagador e ela, linda, não tirava os olhos do horizonte. Perguntei-lhe como estava mas senti que ela não me havia ouvido. Decidi prosseguir sem destino até que a ouvi- "pára o carro por favor.". A determinação era visível e notava-se que ela se tinha vindo a preparar. Ela continuava sem me olhar e no momento era isso o que mais me entristecia.
Chegou o momento em que finalmente consegui ver o azul... O vermelho nos seus olhos de choro. Perguntei-lhe o que se passava e a resposta foi mais fria do que o vento que abanava as árvores lá fora: "preciso de falar contigo. Não me interrompas enquanto falo, é tudo o que te peço.". Fiz sinal com a cabeça e comprometi-me a fazê-lo pensando que seria fácil.
Quando ela começou a dizer tudo o que guardara durante todos estes anos, todas as confidências que lhe tinham feito, todas as mentiras que lhe disse e nas quais ela fingiu acreditar, a escuridão que invadiu o carro era menos translúcida do que a noite lá fora. Até a música que tocava na rádio se tornou mais pesada. Os meus olhos não conseguiram mais sair do chão. Continuei a ouvi-la, sem a interromper como havia prometido. Foi a primeira promessa que lhe fiz e cumpri.
A voz calma dela ensurdecia-me porque, embora as palavras fossem proferidas de maneira pacífica, faziam com que a minha cabeça funcionasse a mil... Eu não podia ser a pessoa que ela descrevia nem ter as atitudes que ela dizia.
O mundo acabou para mim enquanto ela falava; ela era a última pessoa no mundo que eu podia desiludir. Que monstro! Pela primeira vez vi-a chorar por causa de mim. Logo eu que pensava ser a sua fonte de alegria.
Quando ela acabou de falar, não consegui justificar-me. Tirei a máscara e chorei com ela. Ela tinja razão em quase tudo o que dizia e eu não podia lutar contra os factos. Mas a única coisa na qual ela não tinha razão foi quando disse "Tu nunca pensaste em mim, no que eu sentia ou muito menos no que poderia vir a sentir quando descobrisse toda a verdade."
Levantei os olhos do chão (esta frase merecia) e disse a única coisa que poderia dizer no momento "Neste tempo que estive "longe de ti" percebi que te procuro em toda a gente. Não tinha nunca mensagens tuas, nem chamadas, nem e-mails... Não tinha sinal mínimo de ti. E não te mandei porque te respeito e te percebo. Mas quando vi o teu nome na minha caixa de entrada percebi como era bom sentir-te por perto. Desculpa-me por ter sido a pessoa tão má que fui. Desculpa por te ter feito sofrer tanto. Não há nada que eu possa dizer que justifique as minhas atitudes. Até hoje não há nada que me tenha feito sofrer tanto como as palavras que disseste agora."
(...) ela chorou ainda mais e, por impulso, quis reconfortá-la como tantas vezes fiz e deitei-a no meu peito. O choro dela tornou-se ainda mais soluçado e intenso. Ela não repugnou a minha atitude e aí eu senti o quando ela era realmente especial. Ficámos assim durante algum tempo (e ficava assim eternamente, se pudesse) até que ela disse "leva-me a casa".
Foi a despedida mais dolorosa da minha vida. E tudo por minha culpa.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Uma carta que nunca irá chegar.

"Ontem eu estava à tua espera. Tu chegaste e nem sequer direcionaste o teu olhar para mim. Foste logo abraçada por quem te ama e nunca te magoou. Ele não foi como eu, que prometi e não cumpri. Ele não prometeu cuidar bem de ti, nem te fez juras de amor eterno, no entanto, é ele que te está a fazer feliz.
Lembras-te quando eu chegava e tu largavas toda a gente só para me vires dar um beijo? Pois é… Ontem eu tive a perceção do que é estar do outro lado e ser a “gente” que tu deixavas.
Até ontem não tinha percebido o que era realmente ter-te perdido. E temo o facto de agora o saber. Porque estás apaixonado por outro alguém que não eu. Porque as tuas mensagens agora já não têm o meu remetente e muito menos o meu nome continua a ser aquilo que tu me chamavas sempre: “Docinho”.
Pois é… Durante todo este tempo que estive longe de ti nunca me tinha apercebido da falta que as tuas palavras de conforto me faziam. Embora te continuasse a procurar em todas e quaisquer raparigas que passavam e me olhavam. Nenhuma tinha o teu cheiro, embora eu fechasse os olhos para tentar senti-lo. Nenhuma tem a tua voz meiga, o teu toque e a calma do teu respirar. Tu és única.
Que saudades das tuas mensagens de bom dia e daqueles “boa noite” demorados. “Desliga tu, não, desliga tu amor. Oh, amo-te”… Depois de tanto tempo ainda continuávamos a ser uns lamechas. Mas que saudades tenho eu de adormecer a ouvir a tua respiração porque já tinhas adormecido…

Bem, acho que já disse tudo o que o meu coração prendia; pois já proferi o teu nome imensas vezes.  Desculpa por não ter sido o homem que tu esperavas que eu fosse. Mas não te esqueças que eu te amo. E que és e sempre serás o melhor da minha vida."

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

One day more. Love you.

Hi love. One day more… Without you. Where are you? I miss you, really. I miss your smile, your voice, your smell. Our skin together… Yes, I really want this. I think I never imagined I really wanted someone how I want you. You’re special.
So!... I really want tell about you how was my day. I went at school, as always. This day was to much annoying, but I wanted you'd know, because I want to tell you everything about my life like I like you did  to me. The love is this… You know.
The favorite moment of my day is when you’re inside of my mind. I think about you when I going on the bed. I think I kiss you, I think I want you with me and you’re hug me for night long. Is my wish. 
So now I go to bed… Meanwhile I continue waiting for your message where you say “Good night, love. I’ll stay with you forever. I promise. Love you.”… I know this message will not coming… Nevertheless, I go continue waiting. Maybe one day she’s coming.
Bye, baby. LOVE YOU.


p.s.- peço desculpa pelos erros ortográficos. Porém, agradeço que me ajudem a melhorar. Obrigada, beijinhos e boa noite a todos*

sábado, 13 de julho de 2013

Tal como te prometi.

Estavas sentado à minha frente. Tentei abraçar-te mal te vi. Mas havia um vidro a separar-nos. Um vidro inquebrável.
Comecei a gritar por ti e a dizer-te para não ires embora. De um momento para o outro desvaneceste-te no ar e eu senti algo a passar-me junto ao rosto como se de uma brisa se tratasse.
O vidro desapareceu e vi uma multidão à minha frente. Procurei-te em cada uma delas... Mas ninguém tinha o teu sorriso, o teu olhar, o teu cheiro e muito menos o teu toque. Ninguém me tocava como tu. Inevitável era não tentar encontrar-te em alguém que pudesse ficar comigo para sempre.
Não consigo desprender-me de ti, mesmo depois de tu me teres deixado para trás. Continuo à tua espera. E quando te vir não vou hesitar em ir a correr para os teus braços, novamente. És o homem dos meus sonhos e eu sei que ninguém me poderá fazer tão feliz como tu me fizeste ser.
Não te esqueças: sou eternamente tua. Tal como te prometi.