sábado, 27 de agosto de 2011




As coisas vão e vêm como o vento que sopra, como a chuva que cai, como o sol fraqueja, como tu e eu.. Não sei porquê, mas o facto de me ter habituado a deixar de dizer nós para nos classificar, faz-me sentir por um lado satisfeita: conformei-me, por outra faz-me fraquejar, porque sei que foi tudo somente, vulgar.. Não sei que termos usar para classificar todas as borboletas que conseguias meter numa fracção de segundo em nosso turno, não sei como dizer que me punhas a voar, nem que fosse por instantes, porque sei que toda a gente vai achar que sou louca! Não sei como voltar a ter tudo nas minhas e nas tuas mãos, não sei como voltar a contemplar cada espaço, cada hora, cada minuto, como o fazia quando estávamos juntos, quando estávamos a contemplar o espaço que naquele momento era só e unicamente o nosso espaço! (e podiam estar milhares de pessoas à nossa volta)
O brilho nos teus olhos, o teu sorriso e o conforto que me davas faziam-me ir mais além do que aquilo que estava visível aos olhos de qualquer outra pessoa, e sei que muitas das vezes conseguias ver o mesmo que eu.. nesse momento éramos dois corpos num só, dois corações que seguiam exactamente o mesmo rumo..
Provavelmente vou deixar de contemplar os mesmos lugares, vou deixar de contemplar o tempo ( e tenho a certeza que o tempo vai começar a demorar mais tempo a passar, pois a verdade é que quando estava contigo, o tempo passava a correr, enquanto a felicidade permanecia e eu tinha a certeza de que éramos feitos do mesmo material..) Mas como sempre me disseram, a vida é assim, e se ela não quis que eu ficasse contigo “para sempre”, não tinha mesmo de ser..
Descansa, foste o verdadeiro e grande primeiro amor da minha vida, esse lugar nunca ninguém to vai tirar!

Sem comentários:

Enviar um comentário